segunda-feira, 22 de abril de 2024

“A cultura e a arte são ferramentas de transformação”, diz Ministra da Cultura do Brasil em evento durante agenda em Medellín


Com o objetivo de trocar
 experiências e conhecer projetos e políticas públicas culturais que possam ser aplicadas no Brasil, a comitiva do Ministério da Cultura (MinC), liderada pela ministra Margareth Menezes, cumpriu, nesta sexta-feira (19), agendas no quarto dia da visita à Colômbia. A primeira delas foi com o secretário de Cultura de Medellín, Santiago Silva Jaramillo.

“Estamos com representantes do MinC para resgatar a política de livro e leitura no Brasil. Na gestão passada tivemos um governo que desconstruiu toda uma estrutura de cultura e educação que já estava consolidada. Estamos reconstruindo isso e trazendo novas ações. E aqui estamos tendo uma experiência reconfortante para essa reconstrução e fazendo essas pesquisas de comunidades e territórios para que possamos aproveitar essas experiências no Brasil”, declarou a chefe da Cultura do Brasil.

Já Santiago destacou a importância da troca de experiências entre os dois países. "Essa troca de experiências é valiosa para resolver os problemas enfrentados por outras cidades ou países semelhantes. Em matéria cultural, as nossas redes de cooperação sempre foram muito ativas e fomos ao Brasil para aprender com vocês, e agora, vocês voltam para aprender aqui também, pois existe essa irmandade constituinte entre Brasil e Colômbia”, celebrou.

Ponto de Cultura

Durante a visita, a ministra e sua equipe conheceram o trabalho da Corporação Cultural Nuestra Gente, um Ponto de Cultura inspirado no projeto brasileiro. A Organização localiza-se na Comuna Nororiental de Medellín, um conjunto de habitações populares similares as favelas. Em Medellín, são 16 comunas que se dividem em seis zonas da cidade.



A comitiva assistiu a uma apresentação inspirada no grupo Olodum, conhecido por suas performances musicais e culturais que celebram a cultura afro-brasileira. “A cultura e a arte são ferramentas de transformação da vida e Medellín tem uma história muito forte em relação a transformação do ambiente de violência e acolhimento das novas gerações’’, comentou Margareth Menezes. E complementou: “As experiências que eles têm aqui, nós queremos replicar no Brasil, porque tudo se faz a partir do cidadão e de quem mora nos lugares. Está mais do que no momento das políticas públicas serem um acolhimento a todos”, finalizou.

Para João Jorge Rodrigues, presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), apresentação remeteu a história das lutas culturais de Salvador. João passou 47 anos nas ruas lutando por igualdade, 44 anos em blocos afro, quatro anos no Ilê e 40 no Olodum, bloco afro do qual participou da fundação e presidiu até ser nomeado na Palmares.

“Emocionante estar aqui porque passou um filme na minha cabeça, do que nós fizemos em Salvador para a cultura, a dança e a música nos anos 70/80. A Fundação Cultural Palmares lida com a cultura afro como patrimônio e com a preservação dessa cultura. Ver vocês falando com respeito do trabalho do Olodum, por exemplo, nos dá ainda mais ânimo e energia para voltar ao Brasil e dar continuidade a esse trabalho”, se emocionou.

Segundo Jorge Blandón, Cofundador e Diretor da Corporação Cultural Nuestra Gente, o trabalho do Brasil com os pontos de cultura e do Olodum “seguem sendo uma inspiração para a Colômbia e para toda América Latina.”

Fechando a agenda, a comitiva visitou o Distrito Criativo do Perpétuo Socorro (Comfama). A série de compromissos da ministra da Cultura em solo colombiano termina no fim de semana. No sábado (20) será a vez de conhecer o Parque Explora. As agendas visam promover o intercâmbio cultural entre os dois países e o estreitamento das relações bilaterais.

Ministério da Saúde recomenda ampliação do público da vacina da dengue


O Ministério da Saúde adotou uma estratégia temporária para aplicação das vacinas da dengue que estão próximas ao vencimento. Durante reunião da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI), na quarta-feira (17), foi definido que os municípios que ainda tiverem com um alto número de doses a vencer em 30 de abril, poderão ampliar a vacinação para a faixa etária de 6 a 16 anos. As doses próximas ao vencimento fazem parte do quantitativo de imunizantes doados ao Brasil em fevereiro.

Caso os municípios permaneçam com baixa adesão na campanha de vacinação, as doses próximas ao vencimento ainda poderão ser ampliadas ao público especificado na bula da vacina da dengue (atenuada), que vai dos 4 aos 59 anos. Essa medida só deverá adotada em caso de necessidade, para que não haja perda do imunizante.

Aqueles que forem contemplados por meio deste plano de ação terão a segunda dose garantida. “Precisamos lembrar que essa estratégia é apenas para as vacinas que possuem prazo de validade em 30 de abril. Ou seja, as cidades que não tiverem mais doses desse lote permanecem com o público recomendado anteriormente, de 10 a 14 anos”, pontua Eder Gatti, diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI).

O Ministério da Saúde reforça que a orientação tem caráter excepcional para otimizar a aplicação do imunizante.

Acesse a Nota Técnica com a recomendação

Anteriormente, o Ministério da Saúde já havia orientado aos estados que as doses próximas ao vencimento fossem redistribuídas internamente para outros municípios.

Mais vacinas

A terceira remessa da vacina da dengue contemplou 689 municípios do país. Ao todo, 930 mil doses estão sendo distribuídas, incluindo as reposições às regiões que fizeram o remanejamento. Dessa forma, as cidades inicialmente contempladas puderam continuar a estratégia de vacinação junto às novas beneficiadas.

A Pasta adquiriu todo o estoque disponível de vacinas contra a dengue para 2024 e 2025. Até o final deste ano, o Brasil receberá 5,2 milhões de doses, além da doação de 1,3 milhão de doses; isso permitirá a vacinação de 3,2 milhões de pessoas com as duas doses que completam o esquema vacinal.

As vacinas são um importante instrumento para conter o avanço da dengue no Brasil. No entanto, diante da pouca oferta de doses por parte da fabricante, o foco segue na eliminação dos criadouros do mosquito.

Investimentos

Até o momento, o Ministério da Saúde liberou mais de R$ 93 milhões por meio de portarias para estados e municípios que institui recursos para localidades que decretarem emergência, seja por dengue ou outras emergências sanitárias. Os repasses ocorrem mensalmente. Os recursos são parte do R$ 1,5 bilhão reservado para esse fim.

A Pasta também destinou mais de R$ 300 milhões para o incremento financeiro federal do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS). A recomposição do orçamento se dará por meio de aumento retroativo e contempla medicamentos que tratam sintomas da dengue.

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Presidência da República homologa mais duas Terras Indígenas na 1ª Reunião do Conselho Nacional de Política Indigenista


A Ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, participou na quinta-feira (18) da assinatura de decretos que homologaram dois Territórios Indígenas junto ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Lewandowski. O ato ocorreu durante a programação do segundo dia da 1ª Reunião Ordinária do Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI), realizada no Salão Negro do Palácio da Justiça, em Brasília. O evento também marca a retomada do CNPI, extinto em 2019.

A retomada do colegiado consultivo paritário, conforme previsto no decreto presidencial n° 11.509/2023, é uma conquista da participação democrática indígena na elaboração, acompanhamento, monitoramento e deliberação sobre a implementação de políticas públicas destinadas aos 305 povos que habitam o Brasil. O CNPI tem 64 representantes, incluindo 30 indígenas, 30 indicados pelos ministérios, autarquias e órgãos do governo, além de quatro organizações indigenistas.

Os termos de posse dos territórios de Aldeia Velha (BA) e Cacique Fontoura (MT) foram celebrados diante de autoridades e dezenas de representantes de aldeias, comunidades e organizações indígenas, como a presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI), Joenia Wapichana, e membros da Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB).

“Em 2023, foram oito homologações. Ainda temos um passivo muito grande enquanto Estado brasileiro para que a gente possa fazer cumprir um direito constitucional, que é o direito sobre os territórios tradicionalmente ocupados pelos povos indígenas. Acreditamos muito que, neste governo, nós iremos avançar muito mais”, afirmou a ministra Sonia Guajajara, após a apresentação de um balanço sobre o primeiro ano de atuação do MPI.

Durante o evento, o presidente Lula reforçou o compromisso de honestidade com os povos indígenas e explicou aos representantes presentes que a expectativa do governo era assinar a homologação de mais quatro Terras Indígenas. No entanto, houve a necessidade de adiar as assinaturas em função de arranjos que ainda precisam ser feitos em cada área.

“Temos que resolver alguns problemas antes da assinatura. Temos algumas Terras ocupadas por fazendeiros, outras por gente comum, possivelmente muito pobre, outras têm 800 pessoas ocupando. Alguns governadores pediram tempo para resolver onde vão destinar essas pessoas sem violência. Essas propostas estão na mesa da Casa Civil e aguardam apenas as soluções que não podem prejudicar trabalhadores rurais”, declarou o presidente.

Os ministros do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta; da Casa Civil, Rui Costa, do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e o advogado-geral da União, Jorge Messias, também compareceram ao anúncio.

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Pacote de homologações

Com a assinatura, o total de dez Terras Indígenas foram homologadas em menos de um ano e meio de atuação do MPI e da FUNAI com o MJSP. As Terras Indígenas homologadas fazem parte do cumprimento de uma proposta do governo arquitetada ainda no período de transição. O pacote de homologações foi feito a partir de análises que indicavam os processos mais ágeis, uma vez que historicamente as demarcações são demoradas.

Em abril de 2023, seis homologações foram feitas referentes às TIs Arara do Rio Amazônia (AC), Kariri Xocó (AL), Rio dos Índios (RS), Tremembe da Barra do Mandaú (CE), Uneiuxi (AM) e Ava Canoeiro (GO). Em setembro do mesmo ano, em função do Dia da Amazônia, celebrado no dia 5, mais duas homologações foram concluídas: Rio Gregório (AC) e Arapucai de Cima (AM).
Processo de demarcação

O processo de demarcação de Terras Indígenas é composto por várias fases (decreto 1.775/96), sendo a que a homologação é uma das etapas finais definida por decreto presidencial. Após a homologação, o registro da terra é feito no cartório de imóveis e no Serviço de Patrimônio da União (SPU). Já o início do processo é feito pela FUNAI, que dá andamento ao grupo de trabalho técnico para fazer levantamentos fundiários e estudos etnográficos para a identificação do território com o povo indígena que o reclama.

A próxima etapa é marcada pela publicação dos estudos para que sejam contestados para serem analisados pela FUNAI. Em seguida, o órgão vinculado ao MPI remete o processo ao MJ para emissão de portaria declaratória. Atualmente, 25 Terras Indígenas com estudos concluídos pela Fundação foram remitidos ao MJ para análise e possível publicação de novas portarias.

O processo de emissão de portarias declaratórias é conduzido pelo Ministério da Justiça porque o MPI perdeu a atribuição em maio do ano passado, quando o Congresso aprovou a Medida Provisória 1.154 que alterava a estrutura proposta pelo governo em exercício. Após a emissão, a homologação encerra o processo de demarcação por meio de decreto presidencial.
Língua Indígena Viva e Memorando de Entendimento

Uma Portaria Interministerial entre MPI, Advocacia-Geral da União (AGU) e MJ instituiu o Programa Língua Indígena Viva no Direito durante o evento. Trata-se de um programa que facilita a interpretação, a integração e o entendimento recíproco entre indígenas e não indígenas, com eixos que preveem a tradução e integração de normas, documentos, conteúdos legislativos e valores socioculturais das diferentes comunidades indígenas.

O MPI e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) assinaram um Memorando de Entendimento para estabelecer cooperação entre as duas entidades em entidades em áreas de comum interesse. O objetivo é promover o trabalho decente para os povos indígenas, assim como o maior cumprimento de normas internacionais do trabalho vigentes no Brasil e o combate à discriminação.
E-book do G20 em Guarani

Produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, o e-book “G20 Brasil 2024 - Construindo um mundo justo e um planeta sustentável” foi traduzido para a língua Guarani. Lançado durante a Reunião, o texto tem o propósito de valorizar as línguas indígenas e comemorar a Década Internacional das Línguas Indígenas, definida pela UNESCO de 2022 a 2032, para criar ações em nível internacional e fortalecer idiomas que correm o risco de deixar de existir.

O Brasil ocupa, até 30 de novembro de 2024, a presidência do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo - 19 países, mais a União Africana e a União Europeia. Durante todo este período, o Brasil será responsável por coordenar o G20 e organizar as reuniões técnicas, conferências ministeriais e a próxima cúpula de chefes de Estado, que acontece nos dias 18 e 19 de novembro de 2024, no Rio de Janeiro.

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Selo indígena do Brasil

A Portaria Interministerial MDA/MPI/FUNAI instituiu o selo de identificação de origem étnica de produtos produzidos por pessoas físicas ou jurídicas indígenas, denominado "Selo Indígenas do Brasil". A iniciativa foi assinada pelo Ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Luiz Paulo Teixeira Ferreira, por Sonia Guajajara, e pela presidenta da FUNAI, Joenia Wapichana.

“O cinema brasileiro está se tornando um elo importante para fortalecer trocas culturais”, diz Ministério da Cultura



Durante abertura do 14º Festival Internacional de Cinema de Pequim, nesta quinta-feira (18), do qual o Brasil é convidado de honra, o secretário-Executivo adjunto do Ministério da Cultura (MinC), Cassius Rosa, celebrou a cooperação cultural entre Brasil e China, por meio do audiovisual brasileiro, e a expansão de intercâmbios internacionais no decorrer dos nove dias de evento, realizado entre 18 e 26 de abril.

“Para nós é uma grande honra sermos o país homenageado da 14ª Edição do Festival Internacional de Cinema de Pequim. Este ano marca os 50 anos do estabelecimento das relações diplomáticas entre o Brasil e a China. Desde então, as trocas culturais e a cooperação entre os dois países continuaram a se aprofundar, com o cinema brasileiro se tornando um elo importante para fortalecer a amizade entre nossos povos e promover a troca cultural”, afirmou Cassius Rosa.

Por meio de um vídeo, já que cumpre agenda em Bogotá, na Colômbia, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, agradeceu ao convite da República Popular da China para participar do Festival e lembrou que a cultura tem o poder de aproximar projetos e ações das duas nações.

“A cultura é uma das áreas que permite realizar aproximações e projetos para uma agenda de fortalecimento das parcerias existentes e das parcerias que vamos construir no futuro. Hoje, o Brasil tem uma indústria cinematográfica potente e em ascensão, além de possuirmos uma forte indústria televisiva e um promissor mercado de jogos digitais e novas tecnologias. Para o Festival Internacional de Cinema de Pequim, estamos trazendo quatro filmes que retratam parte da nossa diversidade cultural e territorial. São filmes potentes, que dialogam com o nosso senso de humanidade e a nossa brasilidade”, comentou.

A China, desde 2009, se tornou o principal parceiro comercial do Brasil, estabelecendo uma relação que vai além do âmbito bilateral. Ambos os países têm uma importante cooperação em diversos fóruns multilaterais e mecanismos, como BRICS, G20, OMC e BASIC (acordo entre Brasil, África do Sul, Índia e China na área ambiental). Além das relações comerciais, tem havido um crescente interesse por parte do Brasil na cultura chinesa.

O ministro Marco Antonio Nakata, diretor do Instituto Guimarães Rosa, acrescenta que o cinquentenário das relações entre Brasil e China representa um momento oportuno para celebrar a importância da relação bilateral estratégica entre os países.

“A participação do Brasil como país homenageado de um dos principais festivais de cinema do mundo constitui simbólico marco inicial de um ano repleto de eventos culturais de relevo a serem realizados em cada país, aproximando nossas culturas e povos, e impulsionando a cooperação entre nossas economias criativas.”

Além dos filmes que compõem a programação, o Brasil participa do festival com uma delegação de cinco produtores e distribuidores de filmes brasileiros, além do premiado diretor Carlos Saldanha, que integra o júri do evento.

Além de Cassius Rosa, secretário-Executivo adjunto, a comitiva do MinC é composta por André Ricardo Araújo Virgens, coordenador-geral da Diretoria de Preservação e Difusão Audiovisual da Secretaria de Audiovisual (DPDA) e Daniela Santana Fernandes, diretoria de Preservação e Difusão Audiovisual (DPDA).

Relação audiovisual Brasil-China

Em 2017, foi assinado o Acordo de Coprodução Cinematográfica Brasil-China. Já em 2023, durante a visita oficial à China do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da ministra da Cultura, Margareth Menezes, foi assinado o Acordo de Coprodução Televisiva. Os acordos garantem que as coproduções entre empresas brasileiras e chinesas recebam tratamento nacional em ambos os territórios, com acesso aos financiamentos públicos disponíveis em cada país, sendo consideradas produções nacionais nos respectivos mercados.

Um marco importante nessa relação foi a exibição do filme brasileiro "Nise – O Coração da Loucura", dirigido por Roberto Berliner, em 600 salas de cinema na China, em 2017. Foi a primeira vez que um filme brasileiro foi distribuído comercialmente no país asiático, abrindo caminho para uma maior visibilidade do cinema brasileiro na China.

André Ricardo Araújo Virgens explica que o mercado chinês se consolida como o maior mercado audiovisual do mundo, firmando a parceria estratégica entre Brasil-China.

“Até o fim do ano passado, a China tinha 86 mil salas de cinema. O Brasil tem cerca de 3,5 mil. Então, os lançamentos audiovisuais no mercado chinês são muito representativos. Queremos lançar filmes brasileiros na China e criar mecanismos para que as obras chinesas também tenham uma difusão ampliada no Brasil. A participação do Brasil no Festival Internacional de Cinema de Pequim é um marco na retomada e construção de uma agenda de médio e longo prazo para o fortalecimento de relações culturais e negociais”, afirmou André.

No Brasil, a indústria cinematográfica teve início em 1896. Atualmente, o país produz cerca de 180 filmes de longa-metragem por ano, além de possuir uma forte indústria televisiva e um mercado promissor de jogos digitais e novas tecnologias.

FILMES BRASILEIROS

Na atual edição do Festival Internacional de Cinema de Pequim, está reservada uma programação toda de filmes brasileiros. A Brazil’s Film Week (BFW), que terá início no dia 20 de abril (sábado), vai exibir obras brasileiras que tiveram forte reconhecimento internacional com diferentes temáticas, gêneros e linguagens e retratando diferentes regiões do Brasil.

Retratos Fantasmas (2023) - Será o filme de abertura da BFW. É um documentário, dirigido por Kleber Mendonça Filho, ambientado no centro do Recife (cidade localizada na região Nordeste do Brasil) durante o século XX. A obra trata do desenvolvimento urbano acelerado, a partir do ponto de vista da janela da casa do diretor, por onde morou por vários anos.

Marte Um (2022) - Dirigido pelo cineasta Gabriel Martins, conta a história de uma família no interior do estado de Minas Gerais, na região Sudeste do Brasil, nos levando a refletir, com sensibilidade, sobre o poder do afeto nas relações humanas. É sobre o direito ao sonhar, mesmo em situações adversas.

Que horas Ela Volta (2015) - Da diretora Anna Muylaert, se passa na cidade de São Paulo, a maior do Brasil. A partir de uma mistura entre drama e comédia, apresenta reflexões sobre a estrutura social brasileira.

Uma História de Amor e Fúria (2013) - A animação do diretor e roteirista Luiz Bolognesi, segue um homem que, com quase 600 anos, vive vários momentos marcantes, quase sempre ao lado de sua grande paixão, Janaína. É um filme que fala da história do Brasil, mas também trata do futuro.

Festival

O Festival Internacional de Cinema de Pequim está sob gestão do Departamento de Cinema da Administração Nacional de Rádio e TV e pelo Departamento Municipal de Rádio, Cinema e Televisão dePequim e foi fundado em 2011.

Nesta edição, mais de 100 atividades serão realizadas, incluindo a entrega do "Prêmio Tiantan", cerimônias de abertura e encerramento e cerimônias no tapete vermelho, cerimônia de premiação, exibições em Beijing, "Fórum Temático de Planejamento de Beijing", festival de cinema de estudantes universitários.

Saiba mais no site oficial do Festival. (https://www.bjiff.com/enHome/

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Inscrições abertas para o 8º Encontro Nacional de Comunicadores e Ativistas Digitais


O Encontro Nacional de Comunicadores e Ativistas Digitais chega a sua oitava edição num momento essencial para o debate sobre a necessidade de regulamentação das plataformas digitais em defesa da soberania nacional.

Um dos eixos temáticos do evento, que ocorre após a realização de encontros estaduais, será a internet e sua importância no processo de democratização da comunicação e contará com a participação de especialistas no tema, jornalistas, comunicadores, criadores de conteúdo, estudantes e interessados em geral.

"O encontro trará debates fundamentais para fortalecer a luta das mídias alternativas e independentes, principalmente, diante do crescente consenso da urgência em regulamentar as big techs, que se acham acima das legislações nacionais", disse o coordenador do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges.


A atividade será realizada nos dias 5 e 6 de julho no auditório do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo (rua Rego Freitas, 530 - próximo à estação República do metrô).

Programação*

Sexta-feira (05/07)
18h00 - Abertura: apresentação dos objetivos e dinâmica do evento;
18h30 - Debate: Comunicação e Conjuntura
20h30 – Debate: Os desafios da inteligência artificial

Sábado (06/07)
09h00 - Como fortalecer a comunicação pública e financiar a mídia alternativa
11h00 - Comunicação e Juventude
13h00 - Almoço
14h00 - Reunião em grupo - Mídia Periférica, Negra e Alternativa
16h00 - Leitura da Carta de São Paulo
16h30 - Escolha da nova Comissão Nacional de Blogueir@s e Ativistas Digitais

* programação sujeita a alterações. Em breve, serão divulgados os nomes dos palestrantes e convidados.

Inscrições

As inscrições estão abertas a partir desta segunda-feira (15) e podem ser feitas por meio do pagamento da taxa de adesão no valor de R$ 100 (inteira) e R$ 50 (estudantes). Quem realizar a inscrição até o dia 15 de maio terá um desconto de 30%. Garanta já a sua vaga!

INSCRIÇÃO INTEIRA (R$ 70,00)

Acesse direto pelo link: https://pagamento.sejaefi.com.br/botao-de-pagamento/0c443ade-8fb5-47e9-8c19-62c831dfcc12

INSCRIÇÃO MEIA (R$ 35,00)

 Acesse direto pelo link: https://pagamento.sejaefi.com.br/botao-de-pagamento/ae765743-876c-4700-beaa-3847b6643ff4

quarta-feira, 17 de abril de 2024

SINPROESEMMA divulga calendário de consultas dos valores e datas de pagamento dos recursos do Precatório do FUNDEF



Membros da Comissão Especial do Precatório do FUNDEF 

Em reunião no Sinproesemma, comissão define datas do pagamento do Precatório no Fundef

Nesta segunda-feira, 15, a comissão de acompanhamento do Precatório do Fundef, formada pelo Sinproesemma e Seduc, estiveram reunidos no Sinproesemma, onde definiram os dias do pagamento da primeira parcela do Precatório do Fundef.

A partir da resolução das últimas contestações, prevista essa etapa para ser finalizadas no dia 17 de abril, a comissão ratificou o pagamento do precatório para o mês de maio, de acordo com o calendário sendo:

Dia 7 de maio: pagamento dos professores da ativa;

Dia 9 de maio: pagamento dos servidores aposentados (as);

Dia 13 de maio: pagamento dos professores desligados (Contratados) e herdeiros.

De acordo com os representantes da comissão de acompanhamento do precatório do Fundef, a partir do dia 30 de abril, a plataforma será reaberta para reconfirmar a quantidade de cotas e os valores que cada um vai receber conforme esse quantitativo.


Segundo o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, a divulgação dos dias para o pagamento do precatório finaliza mais uma etapa importante do trabalho da comissão e lembrando que falta a publicação do decreto, pois sem ele não terá pagamento e essa tem sido a cobrança veemente do Sinproesemma ao governador do Estado e ao secretário de Educação.

“Estivemos debruçados nesse trabalho e vamos finalizar tudo para divulgar a lista final com o nome de todos os beneficiários, assim como outras informações pertinentes para dar total transparência a todo o processo desse precatório até o seu pagamento. Enfim, estamos muito perto da concretude dessa luta, pendente o decreto, sendo o documento principal para o recebimento da primeira parcela do Precatório do Fundef e que vai servir para todas as outras parcelas futuras. Uma batalha jurídica grande, onde enfrentamos de tudo e todos para garantir o direito dos professores receber seu precatório integral com juros e correção monetária”, disse Oliveira.

Confira o cronograma de ações prevista pela comissão entre Sinproesemma e Seduc:

Revista Machado de Assis - Literatura Brasileira em Tradução


objetivo da revista é divulgar textos traduzidos de autores brasileiros no mercado editorial internacional. Cada edição apresenta de dez a vinte traduções selecionadas pelo conselho de redação da revista. 

Também é objetivo da Revista Machado de Assis - Literatura Brasileira em Tradução fornecer uma visão geral das criações literárias mais recentes de autores brasileiros, tanto de autores com maior experiência quanto de membros das novas gerações - ainda não traduzidos para o idioma proposto. 

O sítio da Biblioteca Nacional permite que autores, editores, olheiros e agentes internacionais façam o download dos textos, com as respectivas informações sobre os autores e tradutores.

Clique aqui e baixe a revista