segunda-feira, 27 de março de 2017

Governo do Maranhão realiza sonhos de comunidades com a entrega de mais ‘Escolas Dignas’

Governador Flávio Dino
e lideranças de Santa Filomena e Parnarama
As quatro unidades do Programa ‘Escola Digna’, entregues nesta segunda-feira (27), pelo governador Flávio Dino, em substituição às escolas de taipa, barro ou em estruturas inadequadas, em Santa Filomena e Parnarama, representam a realização dos sonhos de pessoas como os professores Suiane Alves de Sousa e Júlio César, e José Gomes.
Construídas em quatro povoados com baixo indicador social: Grota do Lajes, Bié II e Nazaré (em Santa Filomena) e Bonitão (Parnarama), as unidades escolares possuem arquitetura moderna e são dotadas de espaço para secretaria, banheiros adaptados, cozinha, pátio e amplas salas de aula. Juntas atenderão, inicialmente, 370 alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental menor.
“Nossa meta é entregar uma escola por dia útil, nesse governo. Não se trata de apenas inaugurar um prédio moderno e bonito, estamos permitindo que esses alunos sonhem, realizem aquilo que seus pais não conseguiram. É aqui, em escolas como essas, que os sonhos se concretizam”, destacou o governador Flávio Dino durante as inaugurações, ao lado dos secretários estaduais da Educação, Felipe Camarão, e da Infraestrutura, Clayton Noleto.
Povoado Grota de Lajes
No povoado Grota de Lajes, os 80 alunos, que irão estudar na nova escola, festejaram junto com a comunidade a inauguração da escola digna. É que antes eles estudavam no povoado Ingarana em um espaço sem condições para a aprendizagem, como explicou a senhora Iulane Santos Souza, mãe de alunos. “Era uma casinha simples, quando vinha a chuva molhava tudo e não tinha banheiro. Era tudo improvisado. Agora mudou pra melhor. Uma escola digna de verdade”, disse.
Bié II
Em Bié II, a professora concursada desde 2008, Suiane Alves de Sousa, mora no município vizinho e todos os dias viaja para ministrar as aulas aos 27 alunos no povoado. “Toda vez que me deslocava para a escola ficava triste em dar aulas nas condições que era. Tinha que trazer minha água de casa. Hoje realizo um sonho antigo”, ressaltou.
“A escola era péssima, já tinha perdido a esperança, mas o governador Flávio Dino realizou o sonho de botar meus netos numa escola bonita”, comentou José Gomes ao lado do netinho Marquinhos, ambos do povoado Bié II.
Nazaré
Em Nazaré, durante a entrega da escola de seis salas, o governador Flávio Dino e os secretários Felipe Camarão e Márcio Jerry foram homenageadas pela Câmara Municipal com o título de Cidadão Filomenense.
“Nosso governador nos agraciou com as obras mais importantes, que são as escolas. Por muito tempo sofremos com a precariedade das escolas. Mas hoje chegou a dignidade à educação de Santa Filomena”, revelou o vereador Claudioney Gomes Subrim.
Parnarama
Ainda no âmbito do ‘Escola Digna’, o governo do estado também entregou, nesta segunda-feira, à comunidade do Povoado Bonitão, no município de Parnarama, a escola municipal São Francisco, com investimentos da ordem de R$ 388.595, 87. A escola não tem 37 alunos matriculados, da creche ao 5° ano do Ensino Fundamental.
Cláudia de Sousa Lima, mãe de Lucas (5 anos), Gabriela (6 anos) e Sofia (3 anos), que estudam na escola, falou da alegria que é poder proporcionar aos filhos uma unidade escolar de qualidade. “Fazia vergonha a escola nossa. Eles vinham mesmo porque tinham obrigação de vir, porque a escola na era de qualidade para receber eles. Agora tem escola boa, poço pra nós beber, aí eu gostei demais da escola nova, as crianças gostaram demais. Até a gente ficou com vontade de estudar de novo”, disse a moradora.
Júlio César é professor desde 2005 da escola e responsável pela unidade, que ainda não possui diretor. Ele comentou como era trabalhar nas escolas antes. “A gente trabalhava em um barracão, era difícil porque tinha muito mato, ‘pragas’ e não tinha uma parede que pudesse colocar um mural com os nomes das crianças. É sonho pra gente aqui. Tanto a escola, como o poço entregue, que era o que a gente mais almejava porque as nossas mulheres sofriam muito carregando água na cabeça de ‘cacimba’ lá debaixo. É um pra gente”, comentou.

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