Mídia sarneista, deputados roseanistas e adversários políticos do SINPROESEMMA: triangulação pefeita

Nos tempos de mando político no estado do Maranhão pelo chamado 'grupo sarney' ficou 'manjada' a forma como a oligarquia dava vazão a seus movimentos para enfrentar os múltiplos adversários políticos.

Era simples. 

Era a chamada 'teoria da triangulação'.

A coisa funcionava mais ou menos assim: o grupo que dominava o governo gerava pautas para a mídia sarneista, que por sua vez publicava em seus veículos na forma de 'respeitaveis' matérias jornalísticas e, por último, os Deputados da base sarneista repercutiam em Plenário e na Tribuna da Assembleia Legislativa as Matérias ou Notas publicadas.

A ordem aqui não era o principal ponto da engrenagem.

Era um inferno.

A coisa repercutia e após os estragos retomava-se o curso normal de tudo, abrindo espaço para outras 'pautas bomba' e assim por diante.

Era uma espécie de 'círculo do mal'.

Mas pensa que isso acabou?

Os ventos mudaram de direção (é verdade), a oligarquia perdeu o governo, mas a 'teoria da triangulação' permanece intacta.

Hoje temos uma situação inusitada (pasmem) que envolve os interesses políticos da oligarquia e as táticas dos grupos ultraesquerdistas na luta politica contra o SINPROESEMMA.

Os trabalhadores e trabalhadoras em educação que acompanham o cenário local estariam percebendo uma articulação triangular tácita entre os adversários políticos de ultra esquerda ao SINPROESEMMA, a mídia sarneista e os poucos e 'conhecidos' Deputados estaduais da base roseanista na Assembleia Legislativa.

Uma triangulação 'perfeita' sob as bençãos da oligarquia que só pensa em 2018.

Cada um com seus interesses próprios mas com uma coisa em comum: o desejo incontido de 'tomar de assalto' o SINPROESEMMA e alinhá-lo a serviço de projetos inteiramente desconectados dos dos trabalhadores e trabalhadoras em educação no Estado, até mesmo da oligarquia.

Vergonhosamente, tem gente que está bancando esta aliança espúria, na prática, um golpe contra os trabalhadores e trabalhadoras.

De acordo com informações que chegam ao Blog essa 'aliança' tácita conservadora não estaria ocorrendo apenas no SINPROESEMMA (Isso será objeto de um outro post).

Algo que em 22 anos de cobertura jornalística do movimento sindical maranhense e brasileiro jamais havia sentido.