quinta-feira, 23 de março de 2017

SINFA, UNAFA E ANFFA reúnem categorias em Ato de protesto e apoio à operação 'A Carne é Fraca'



O SINFA e a UNAFA tiveram participação ostensiva no ato de apoio à Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, de investigação a fraudes de frigoríficos no Centro-Oeste e Sudeste brasileiros, envolvendo fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, Produção e Abastecimento (MAPA). Unanimemente condenaram a atuação dos servidores investigados e reafirmaram a lisura da categoria no trabalho de fiscalização dos produtos de origem animal. 

O ato foi organização pelo ANFFA Sindical e prestigiado, entre outros, pelo Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), Sindicato dos Radialistas e Sindicato dos Cortadores de Carnes.

As notas oficiais do SINFA er da UNAFA foram lidas pelo auditor fiscal estadual agropecuário Lauro Saraiva e a manifestação de apoio das duas entidades foram realçadas pelos diretores do SINFA Jorge Carneiro e Takashi Mesquita. 

Os dois foram entrevistados pelos órgãos de comunicação que cobriram o ato e aproveitaram para destacar a pauta de reivindicações para melhoria da Agencia Estadual de Defesa Agropecuária (AGED) liderada pelo sindicato. Entre as demandas a realização de concurso público para o Grupo AFA (Atividade de Fiscalização Agropecuária).


Repercussão – À distância, em encontros com sindicalistas no interior, o presidente do SINFA e da UNAFA, Saraiva Júnior, destacou a necessidade de mobilizações como esta na defesa de uma agenda que preserve direitos dos trabalhadores públicos da área da fiscalização agropecuária (sem ignorar categorias de outras áreas) e enfrente as mudanças profundas pretendidas pelos governos federal e estaduais que ameaçam a estrutura da administração pública brasileira.

Entre os temas para os quais defende um debate rigoroso e corajoso, enumera a tentativa de terceirização nos serviços de inspeção sanitária, abate clandestino, concurso público para os quadros técnicos do MAPA (com 800 vagas a preencher) e das Agências Estaduais de Defesa Agropecuária. 

Especificamente sobre a AGED-MA lembra que há ameaça de fechamento de unidades do interior e denuncia o sucateamento de escritórios funcionando precariamente. “Uma situação que vem se deteriorando desde 2013 e sem qualquer solução próxima a vista”, alerta o líder sindical.

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