segunda-feira, 26 de junho de 2017

SINPROESEMMA realiza Assembleia Geral e trabalhadores aprovam Prestação de Contas 2016

Presidente do SINPROESEMMA
conduz Assembleia Geral
 As contas do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma), referente ao exercício de 2016, foram aprovadas em assembleia geral dos associados, realizada no último sábado (24), no Hotel Praia Mar, Ponta da Areia. 

Além de associados de São Luís, participaram da assembleia delegações municipais que acompanharam, em telão, a prestação de contas realizada pela Direção do sindicato.
“Nós lidamos com recursos que não são nossos, daí a grande responsabilidade que temos na gestão financeira. Temos uma demanda considerável, de acordo com a dimensão da entidade, então damos o retorno para a categoria, com transparência, apresentando todas as receitas e despesas, de forma que a base aprecie essas peças contábeis e verifique a correta aplicação desses recursos”, ressaltou o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira.
Trabalhadores de dezenas de municípios
participam da Assembleia do SINPROESEMMA 
PARECER
“Após ouvir da diretoria todos os esclarecimentos julgados necessários, o Conselho Fical declara, que as devidas demonstrações contábeis refletem, adequadamente, a posição patrimonial e financeira da entidade e merecem aprovação”, manifestou-se o presidente do Conselho Fiscal do Sinproesemma, Gildenê Sousa de Carvalho, dando o parecer favorável para aprovação das contas.
Também compõem o Conselho Fiscal os educadores Altair Barbalho Lima, Jair da Silva Brito, Eliene Ribeiro Oliveira e Jorge Silva Santos.
IMPOSTO SINDICAL
O diretor financeiro do Sinproesemma, José Brussio, também fez esclarecimentos acerca do imposto sindical, lamentando que muitas prefeituras não fazem o repasse dos valores para a entidade, como determina a legislação. “Infelizmente, muitos gestores não respeitam esse direito do trabalhador, porque são os recursos do imposto que impulsionam os movimentos sindicais e ajudam na estrutura física dos núcleos, assim como no deslocamento de dirigentes para participação nos eventos sindicais em São Luís e fora do estado”, disse Brussio.
O imposto sindical também chamado de contribuição sindical é recolhido dos trabalhadores pelos patrões e repassado para sindicatos, federações, confederações, centrais sindicais e para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (Fat), em cotas percentuais definidas em lei. O imposto é alvo de ataques do presidente Michel Temer, na Reforma Trabalhista, com a meta de enfraquecer os movimentos sindicais e, com isso, desarticular a luta dos trabalhadores.
Professora Janice Nery
AVALIAÇÕES
A secretária de Representação de Núcleos Municipais, Janice Nery, destacou a importância da participação dos municípios na assembleia. “Estão presentes as delegações que constituem a base do sindicato e o fortalecimento da luta sindical passa pelos municípios. Portanto, eles precisam estar cada vez mais assistidos, acompanhados e orientados para fazer o enfrentamento aos gestores municipais, na luta pelos direitos da categoria”, explicou Janice.
“O momento é importante porque a gente fica a par do que está acontecendo e pode também opinar. Um espaço no qual a gente sente que faz parte do sindicato”, destacou a coordenadora do núcleo sindical do município de Barreirinha, Leonilde Chaves.
O professor Gilberto Gomes, de Imperatriz, falou do orgulho em ser ligado ao Sinproesemma. “Tenho 55 anos de idade e tenho 27 anos da rede estadual, com muito orgulho de ser sindicalizado, porque esta instituição é de representatividade da nossa categoria de professores”, disse.
CENÁRIO POLÍTICO
Os professores também aproveitaram a assembleia para avaliar o cenário político, no qual o Brasil é governado por um presidente ilegítimo, fruto de golpe de Estado, e que age tentando retirar direitos dos trabalhadores.
“O Sinproesemma não pode ficar apático num momento como esse. Por isso, nos unimos às centrais sindicais, participando das agendas de mobilizações, esclarecendo a sociedade para a importância de ir às ruas manifestar a indignação com essa política de retrocesso, contra trabalhadores e trabalhadoras, em especial da Educação, imposta pelo governo ilegítimo e golpista do Michel Temer”, pontuou Raimundo Oliveira.
Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA

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