quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

SINPROESEMMA nas ruas denuncia os retrocessos da reforma da Previdência

Professores Raimundo Oliveira, Jôse, João Sá e Regina
Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (Sinproesemma) reforçaram a greve nacional, na manhã desta terça-feira (5), no ato público que parou a BR 135, na saída de São Luís. 
Na manifestação da greve geral, organizada, nacionalmente, pela Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), os sindicalistas denunciaram os retrocessos da proposta do governo Temer, que ataca o direito à aposentadoria de todos os trabalhadores. 
Para o presidente do Sinproesemma, Raimundo Oliveira, a reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional, é um dos maiores e mais terríveis golpes na classe trabalhadora e, portanto, deve ser combatida com mobilização popular. “Essa manifestação tem o objetivo de levar à sociedade informações acerca desses ataques que estamos sofrendo, porque essa medida significa mais tempo de contribuição à Previdência, de todos os trabalhadores. É muito mais tempo de espera para a aposentadoria”, destacou.
Na educação pública, o professor Oliveira citou o aumento do tempo de contribuição como consequência imediata, caso os congressistas votem a proposta de Michel Temer para a Previdência. “Com a reforma da Previdência, a aposentadoria especial do magistério acabará. A professora não vai mais se aposentar com 25 anos de serviço e 50 anos de idade, mas vai se aposentar com 62 anos de idade. É mais trabalho e uma carga mais exaustiva para os educadores”, lembrou.
Presidente do SINPROESEMMA, Raimundo Oliveira Fala na manifestação
A secretaria-geral do Sinproesemma, Izabel Lins, lembrou que os profissionais da educação têm peculiaridades em relação a outras categorias, principalmente pelos desafios que a docência enfrenta dentro das escolas públicas brasileiras, como a falta de infraestrutura e salas superlotadas.
Segundo a dirigente, essas dificuldades estimularam a categoria a lutar pelos direitos, como a aposentadoria especial, que hoje está na mira do governo. “Os trabalhadores em educação têm uma forma diferente de trabalhar, o que gera  desgaste físico e psicológico muito grande, Então a categoria da educação perde muito com essa reforma”, ressaltou.
A coordenadora do núcleo do Sinproesemma em São José de Ribamar e secretária de Imprensa e Divulgação, Ilza Maria, também denunciou os males da reforma da Previdência, mostrando que as alterações só trazem prejuízos aos trabalhadores e isentam as camadas privilegiadas. “O adolescente terá que começar a trabalhar aos 16 anos, enquanto a elite está sendo perdoada de dívidas. Precisamos ir às ruas para não deixar a reforma ser apresentada”, frisou.
Fonte: ASCOM - SINPROESEMMA

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